Quando há muitos anos eu comecei a admirar fotografia, um fotógrafo bem conhecido no mundo da fotografia, numa conferência, disse que os melhores fotógrafos são aqueles que estudam primeiro tecnologia e electrónica e só depois se tornam fotógrafos.
É o caso de Maurício Abreu que foi eleito QEP (Qualified European Photographer) pela “European National Professional Photographers Associations (FEP)” na Bélgica. Dai a minha escolha. Aqui vos apresento mais um fotografo português
Maurício Abreu nasceu em Coimbra em 1954, estando radicado em Setúbal desde 1964.
Concluiu a licenciatura em engenharia electrotécnica no IST em 1978. A partir de 1983, dedicou-se exclusivamente à fotografia, tendo desenvolvido diversos trabalhos como fotógrafo, produtor e editor, nas áreas do património natural e cultural, da etnografia e da arquitectura tradicional.
É autor e editor de uma colecção de livros fotográficos sobre várias regiões de Portugal, tem diversos livros publicados principais editoras portuguesas. Em 1997 foi-lhe atribuída a Medalha de Honra de Cultura da Cidade de Setúbal.
Maurício Abreu e as suas fotografias têm um carácter muito próprio e com um significado muito especial que cada de nós podemos aceitar ou declinar. Eu aceitei...
Já há muito tempo que não escrevia aqui... sabem porquê? Porque andei ocupada e sempre a correr..
Finalmente aqui estou e escreverei sobre poetas. Não pensem que é por obrigação ou algo parecido mas tenho uma razão que me dá muito prazer: foi a possibilidade de ter conhecido um poeta muito conhecido e famoso em Portugal, Gastao Cruz, e também aproximar-me mais da poesia portuguesa onde sempre encontro algo mais, algo que preciso neste momento exacto...
O Festival de Poesia da Primavera em Vilnius, na Lituânia, começou com poetas lituanos e alguns estrangeiros: a Jelena Isajeve da Rússia, o Christoph Janacs, Áustria, o Jurki Kiiskinen, Finlândia, a Zeynep Koylu, Turquia, o Juris Kronbergs, Letónia – Suécia, a Aksinia Mihailova, Bulgária,... e de repente, com a poema que agora não encontro em português... Vídeo:
Virš saulėlydžio pritvinksta debesis
savižudžių krauju Bejėgiškai
suglemba bekraujės arterijos
Gležnos užnuodytoo kūno ertmės
Dar plūsta krauju užpildydamos debesį
Lyja
ant gyvo pasaulio arterijų
Nesuskaičiuojami miestai artėja
trasi plaštakės
Į nežinomą šviesą
Gastão Santana Franco da Cruz nasceu em Faro a 20 de Julho de 1941 é um poeta, crítico literário e encenador português. Licenciou-se em Filologia Germânica na Universidade de Lisboa. Foi professor do ensino secundário e, entre 1980 e 1986, exerceu as funções de Leitor de Português na Universidade de Londres (King’s College), onde além de Língua Portuguesa, leccionou cadeiras de Poesia, Drama e Literatura Portuguesa.
Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado à publicação colectiva Poesia 61 que fui uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60.
Como crítico literário, coordenou a revista Outubro e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta - Seara Nova, O Tempo e o Modo ou Os Cadernos do Meio-Dia. Essa colaboração foi reunida em volume, com o título A Poesia Portuguesa Hoje em 1973.
Ligado à actividade teatral, Gastão Cruz foi um dos fundadores do Grupo de Teatro de Letras em 1965 e do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977).
O percurso literário de Gastão Cruz inclui a tradução de nomes como William Blake, Jean Cocteau, Jude Stéfan e Shakespeare.
A sua obra Rua de Portugal recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 2004.
O que é que a Primavera e o Verão nos trazem? O sol? O calor? As flores? Mais viagens do que nunca? Talvez tudo... tudo o que não possamos esquecer mais... Como é que podemos conservá-los na memória? Há una maneira – as fotografias ou os olhares preservados.
Francisca Rigaud nasceu no Porto e actualmente vive em Lisboa. Ela frequentou o Conservatório de Braga onde recebeu educação artística. Ao ir viver para Londres aos 18 anos, começou a desenvolver o interesse pela fotografia. Em 1980 mudou-se para a Holanda onde frequentou vários cursos de fotografia. Durante a sua presença neste país, ela foi premiada 14 vezes em competições, recebendo críticas muito positivas de vários jornais. As suas fotografias foram mostradas em várias exibições colectivas, nomeadamente no Museu Naval Holandês, no Hishwa - Feira Náutica Internacional e na Feira de Fotografia, todos em Amsterdão. Depois de voltar para Portugal, o seu trabalho desenvolveu-se com o apoio de um projecto internacional da UE para empresários femininos.
Francisca participou em várias exibições desde 1999 e foi também muitas vezes premiada em Portugal. Foi selecionada para apresentar o seu trabalho em Knokke-Assalto (Bélgica), durante o Fotofestival International XXII em 1999. Ganhou o 1º Prémio no 11º concurso nacional de Vila Real. Trabalhou com os Correios de Portugal na criação de séries de cartões postais sobre os Açores, sobre o Porto e sobre a Madeira. Criou também para a mesma entidade, uma colecção de postais de Natal.
Em 2002 teve uma exibição permanente no museu de Comunicações em Lisboa, com o título "Mundos". O objetivo principal dessa exibição foi mostrar a diversidade do mundo como um facto mágico. Esta diversidade nunca deve ser vista numa forma negativa pois no fundo, dentro de nós, existe um ser humano que procura felicidade e uma vida melhor.
Durante 2001, paralelamente às viagens efectuadas e à publicação de numerosos artigos, trabalhou num livro sobre a Madeira para a Lucidus Publicações e recebeu um prémio do Centro Português de Fotografia para uma viagem ao Alasca e à Califórnia. Actualmente trabalha num álbum de fotografia sobre as viagens feitas durante 2001, a ser publicado pelas Edições D. Quixote.
O trabalho de Francisca é centrado em fotografia de viagem, em Portugal e no estrangeiro. Desde 1999 visitou o Quénia, o Uganda, a Irlanda, a Áustria, os Açores, a Finlândia, a Madeira, o Porto Santo, a Estónia, a Itália, os Picos da Europa, a Escócia, a Espanha, Angola, o Brasil, as Seychelles, a Arábia Saudita, Marrocos, os EUA, as Caraíbas, o Canadá, a Inglaterra, Moçambique, o Brasil, a Tunísia, o Egipto, a Índia, Malta...
...Tudo isto, preservado nas fotografias, para sempre na memória...
Antes de começar a estudar português nunca pude imaginar que existiam filmes e directores de cinema portugueses tão bons... Mas agora já sei. No fim-de-semana passado depois de ter visto mais uma vez um filme português, decidi colocar no meu blog uma reportagem dedicada aos directores portugueses. E com quem mais podia começar senão com Manoel Oliveira...
Manoel Cândido Pinto de Oliveira nasceu em 11 de Dezembro de 1908 em Cedofeita, no Porto. Actualmente é o director de cinema activo mais velho no mundo.
Quando terminou a escola na Galiza, Espanha, a sua meta principal era ser actor. Quando tinha 20 anos, matriculou-se na escola de representação Lupo de Rino, director de cinema italiano. Entretanto mudou de ideias quando viu o documentário de Ruttmann de Walther, «A sinfonia da uma Cidade». Isto incentivou-o a fazer o seu primeiro filme em 1931, também um documentário, intitulado «Douro, Faina Fluvial».
A sua primeira longa-metragem apareceu muito mais tarde, em 1942: «Aniki-Bóbó», um retrato de crianças de rua do Porto. Quando se estreou, foi um fracasso comercial e só depois de algum tempo foi reconhecido como um grande trabalho. Esta situação forçou-o a abandonar outros projectos de filmes onde estava envolvido e dedicar-se ao negócio de família que era a produção de vinho. Voltou à realização em 1956 com o filme «O Artista e a Cidade», um trabalho que constitui um momento decisivo do cinema do Oliveira, relativamente à concepção.
Em 1963, «O Acto de Primavera», um documentário sobre a celebração popular da Paixão de Cristo, marcou também a sua carreira. Desde 1990, faz pelo menos uma película por ano, sendo a maioria documentários.
Mantém uma vida tranquila longe dos holofotes, apesar das honras já recebidas em diversos festivais de cinema nomeadamente o de Cannes, de Veneza e de Montereal. Foram-lhe atribuídos dois Leões Dourados em 1985 e 2004 e uma Palma D’Ouro em 2008, pela carreira desenvolvida até então.
Oliveira diz que dirige filmes por puro prazer de os fazer, sem ter em conta qualquer reacção crítica que possa existir.
A sua filmografia:
Douro, Faina Fluvial, 1931
Estátuas de Lisboa, 1932
Os Últimos Temporais: Cheias do Tejo, 1937
Miramar, Praia das Rosas, 1938
Já se fabricam automóveis em Portugal, 1938
Famalicão, 1941
Aniki-Bóbó, 1942
O Pintor e a Cidade, 1956
O Coração, 1958
O Pão, 1959
Acto de Primavera, 1963
A Caça, 1963
Villa Verdinho: Uma Aldeia Transmontana, 1964
As Pinturas do Meu Irmão Júlio, 1965
O Passado e o Presente, 1971
Benilde ou a Virgem Mãe, 1974
Amor de Perdição, 1978
Francisca, 1981
Visita ou Memórias e Confissões, 1982
Lisboa Cultural, 1983
Nice... À Propos de Jean Vigo, 1983
Le Soulier de Satin, 1985
Mon Cas, 1987
A Propósito da Bandeira Nacional, 1987
Os Canibais, 1988
Non, ou A Vã Glória de Mandar, 1990
A Divina Comédia, 1991
O Dia do Desespero, 1992
Vale Abraão, 1993
A Caixa, 1994
O Convento, 1995
Party, 1996
Viagem ao Princípio do Mundo, 1997
Inquietude, 1998
La Lettre, 1999
Palavra e Utopia, 2000
Je Rentre à la Maison, 2001
Porto da Minha Infância, 2001
O Princípio da Incerteza, 2002
Momento, 2002
Um Filme Falado, 2003
O Quinto Império: Ontem Como Hoje, 2004
Espelho Mágico, 2005
Do Visível ao Invisível, 2005
Belle Toujours, 2006
O Improvável não é Impossível, 2006
Cristóvão Colombo - O Enigma, 2007
O Vitral e a Santa Morta, 2008
Romance de Vila do Conde, 2008
Singularidades de uma Rapariga Loira, 2009
O Estranho Caso de Angélica,2009 (en pre-producção)
...Uma mistura entre as sensações, os contos, os trabalhos da casa, as coisas útieis e inúteis... ou...
... blog didáctico que pretende ajudar-me simultâneamente desenvolver a aprendizagem da Língua Portuguesa e contribuir para a divulgação de Portugal por estas terras lituanas.